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13 de abril de 2011

Vamos ver no que vai dá!




Recebi este vídeo e pensei quantas visualizações são necessárias para que ele se torne relevante e alguém tome uma iniciativa concreta para resolver está vergonha!
A todos aqueles que tenham sugestões de quem pode resolver isso pode enviar para mim que farei uma atualização neste post.

Vamos divulgar e ver até onde chega!

Dia 13/04/2011 ele tem: 20800 visualizações
Para acompanhar clique em "Mostrar estatísticas do video"


Sugestões:
Vinicius Fernandes Souza
SUGESTÃO DE PAUTA PARA O CONGRESSO...
http://www.facebook.com/viniciusfsouza
Quem sabe se aqui fosse assim nós só teriamos políticos que realmente quisessem fazer a diferença!

Deputados e parlamentares na Suécia não tem NENHUM luxo





Deputados querem "proteção" contra a democracia

Parlamentares assinam "leis" sem saber do que se trata, 
são desmascarados por programa humorístico e querem
impor censura na Câmara



Sérgio Pardellas
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Imaginar qualquer tipo de censura a quem se manifeste no Parlamento é um atentado contra a democracia. Na última semana, porém, numa reação às equipes de programas humorísticos que circulam pelo Congresso, os deputados mostraram que estão dispostos a cercear o direito de a sociedade se manifestar na “casa do povo”. Por determinação do primeiro vice-presidente, deputado Marco Maia (PT-RS), a assessoria jurídica da Câmara estuda medidas que permitam aos deputados não autorizar o uso de suas imagens ou entrevistas. “Ao não querer falar com esses jornalistas, somos constrangidos pelos veículos de comunicação. Temos de tomar algumas medidas institucionais”, afirma Maia.
A iniciativa antidemocrática foi tomada na esteira da exibição do programa “CQC”, da Rede Bandeirantes, que foi ao ar na segunda-feira 14. Na reportagem, uma mulher foi contratada para coletar assinaturas de apoio a uma proposta fictícia de emenda à Constituição (PEC) que previa a inclusão de um litro de cachaça na cesta básica. O objetivo era provar que os deputados assinam projetos sem saber do que se trata. E foi atingido. À medida que os parlamentares assinavam a proposição às cegas, a repórter Mônica Iozzi questionava sobre o conteúdo da suposta PEC. Entre os que assinaram sem ler estão os parlamentares Eduardo Valverde (PT-RO), Felix Mendonça (DEM-BA), Lupércio Ramos (PMDB-AM) e Nelson Trad (PMDB-MS). Irritado ao perceber que fora flagrado, Trad se exaltou. Empurrou o microfone da repórter, a ofendeu, agrediu o cinegrafista e chegou a danificar o equipamento da tevê. Apenas um parlamentar, João Dado (PDT-SP), leu o teor do projeto e recusou-se a subscrevê-lo. “O correto é ler antes de assinar. Mais do que isso, concordar com o que está assinando”, disse Dado.
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A direção da Casa, representada pelo vice-presidente Maia, em vez de defender a democracia e punir o deputado agressor, preferiu atentar contra a liberdade de expressão. E conta até com o apoio de parlamentares que se forjaram na luta democrática, como José Genoino (PT). “Conto até dez para não falar com esses programas. E passo reto. Estamos chegando a ataques individuais”, disse Genoino, concordando com a possibilidade da censura na Casa. Trad alega que reagiu com agressividade porque teve sua mão machucada pela equipe do “CQC”. “Ele está tentando inverter a situação. Ele machucou a mão depois que agrediu nosso cinegrafista. Vamos mostrar a cena novamente, sem cortes”, disse à ISTOÉ o coordenador de conteúdo do “CQC”, Marcelo Zaccariotto.


6 de abril de 2011

Bateria Cigana (Jazz Cigano Quinteto)




Veja mais videos do grupo!!!
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Baby Boomers


Em 1945, os Estados Unidos e o restante das Forças Aliadas declararam vitória na Segunda Guerra Mundial. Os soldados voltaram para casa, a economia americana encontrou uma força renovada ao fornecer mercadorias ao mundo livre para reconstruir suas economias e as pessoas se estabeleceram e começaram a ter filhos. Muitos filhos. Em 1946, as taxas de natalidade cresceram bastante, iniciando um aumento estável que durou por quase 20 anos.

Esta explosão na população criou o que passou a ser chamado de Geração Baby Boomer. Essa geração permaneceu como o maior grupo exclusivo de pessoas, em todas as etapas das suas vidas, e dominou o panorama nacional o tempo todo. Quando os Baby Boomers eram jovens, eles criaram o movimento juvenil dos anos 60. Quando eles completaram 20 anos, criaram a cultura do excesso nos anos 70. Nos anos 80, eles eram os "Yuppies", encontrando seu caminho no mundo corporativo pela primeira vez. Hoje, os Boomers mais velhos estão se aproximando da casa dos 60 anos e, mais uma vez, os Estados Unidos estão se preparando para uma mudança no paradigma.
A definição mais aceita da Geração Baby Boomer é que ela compreende as pessoas nascidas entre 1946 e 1964. O ano de 1946 marcou o início do aumento dos nascimentos nos Estados Unidos e os números, embora tenham atingido seu pico em 1957, permaneceram estáveis até que, finalmente, começaram a diminuir em 1965.
Mas quanto essas pessoas realmente têm em comum? Como duas pessoas podem ser dispostas em uma categoria, sendo que uma delas tinha 18 anos quando a outra nasceu? Neste artigo, vamos dar uma olhada em quem são os Boomers, o que eles fizeram, no seu impacto na sociedade e no que está à sua espera conforme eles atingem as últimas etapas da sua incrível trajetória.

Os Baby Boomers e as estatísticas
Em 1º de janeiro de 2006, Kathleen Casey-Kirschling completou 60 anos. Ela é a primeira Baby Boomer dos Estados Unidos. De muitas formas, Casey-Kirschling é um microcosmo da geração Baby Boomer. Ela se casou, divorciou, voltou a se casar, tem filhos e netos. Ela construiu uma carreira sozinha. Praticamente sob todos os aspectos, Casey-Kirschling é o Baby Boomer típico.
Ela também foi estudada e documentada, assim como a geração da qual ela se tornou uma relutante porta-voz. Nenhuma geração foi tão analisada em detalhes quanto os Boomers e, com isso, milhares de dados foram acumulados para possibilitar que os pais obtivessem dicas sobre essa geração que mudou a sociedade.
Há 78,2 milhões de Baby Boomers nos Estados Unidos e 50,8% deles são mulheres. 
Afro-americanos compõem 9,8% dos Baby Boomers e 8% deles são hispânicos. 
Os nomes mais comuns dos Baby Boomers são James e Mary. 
Há mais de 9,8 milhões de Baby Boomers na Califórnia, o maior grupo em relação a qualquer outro estado. 
O único estado onde os Baby Boomers não contabilizam pelo menos 25% da população é Utah, onde eles compõem 23% do estado.
Em 2005, 68,8% dos Baby Boomers estavam casados e outros 14,2% divorciados. A porcentagem dos Baby Boomers divorciados é quase duas vezes maior do que o número da geração dos seus pais (6,7%). 
Cerca de 12,6% dos Baby Boomers nunca se casou, o que é mais de três vezes a porcentagem da geração dos seus pais que jamais se casou (3,9%). 
Quase metade (48%) de todas as famílias nos Estados Unidos é liderada pelos Baby Boomers. 
40% dos Boomers espera que seus filhos adultos passem a morar com eles. 
30% dos Boomers espera que seus pais passem a morar com eles. 
Em 2030, os Baby Boomers, que terão entre 66 e 84 anos, irão compor 20% da população.

Quem são os Baby Boomers?
A descrição mais simples da geração Baby Boomer é aquela que compreende pessoas que nasceram nos Estados Unidos entre 1946 e 1964. Entretanto, com freqüência elas são divididas em dois grupos distintos: aqueles que nasceram entre 1946 e 1954 (geralmente chamados de Primeiros Boomers) e os nascidos entre 1955 e 1964 (freqüentemente chamados de Boomers Posteriores ou Geração Jones).
O único evento histórico de definição da Geração Baby Boomer foi a Guerra do Vietnã. Como os Boomers Posteriores, não podiam se alistar, eles tiveram uma experiência muito diferente dos Primeiros Boomers, criando uma lacuna no meio de uma única geração.
 De acordo com William Strauss e Neil Howe, em seu livro "Generations" (1992), a Geração Baby Boomer (que eles descrevem como os nascidos entre 1943 e 1960) está posicionada entre a Geração Silenciosa (1925 a 1942) e a 13ª Geração (também chamada de Geração X, 1961 a 1981).
 No livro, Strauss e Howe explicam que as gerações surgem em quatro ciclos, os quais geralmente duram de 80 a 100 anos. Os ciclos giram, começando com uma geração idealista, passando para uma reativa, seguida de uma geração com consciência cívica e, finalmente, chegando a uma geração de adaptação que, mais uma vez, direciona para uma geração idealista. Juntos, os quatro ciclos compõem um "século". Os Boomers são o primeiro ciclo, ou idealista, do "Século Milenar".
Em 1985, Howard Schuman e Jacqueline Scott perguntaram às pessoas "Quais eventos mundiais, nos últimos 50 anos, foram especialmente importantes para você?" As respostas dos dois grupos de Boomers foi muito diferente. Os Primeiros Boomers mencionaram os assassinatos de JFK, Robert Kennedy e Martin Luther King, o homem pisar na Lua, a Guerra do Vietnã, a liberdade sexual, o movimento pelos direitos civis e protestos e subversões. Por outro lado, os Boomers Posteriores mencionaram Watergate, a renúncia de Nixon, a Guerra Fria, o embargo do petróleo, inflação elevada e escassez de gasolina.
Descartando as diferenças, há algo que une culturalmente os Boomers de forma inigualável: televisão. Os Baby Boomers foram a primeira geração que cresceu em frente à TV. Eles puderam compartilhar eventos culturais e marcos com todas as pessoas no seu grupo de idade, independentemente de onde elas estavam. Todos eles assistiram "Bonanza" ou "Deixe isso para o castor" e viram a Guerra do Vietnã nas suas salas de estar, conforme cresciam. Esses momentos compartilhados ajudaram a estabelecer um vínculo da geração sem precedentes.
Outro elemento cultural que distinguiu os Boomers dos seus pais foi o rock and roll. Artistas como Elvis Presley, Little Richard, Buddy Holly e, posteriormente, Bob Dylan, Beatles, Rolling Stones e The Who tomaram conta das ondas sonoras e deram aos Boomers a identidade de uma geração.
Essa identidade é, de muitas formas, bastante cética. Aos vinte anos, os Boomers cunharam a famosa frase "Não confie em ninguém com mais de 30 anos" em plena Guerra do Vietnã. Os eventos de Nixon e Watergate sedimentaram o ceticismo da autoridade. Em vez disso, os Baby Boomers passaram a confiar em si mesmos. Eles foram chamados de "Geração Eu" porque foi a primeira geração a fazer um intervalo entre a infância e a idade adulta, e a explorar o fato de ser jovem. Eles se casaram e tiveram filhos mais tarde, e gastaram bastante com si mesmos.
De modo controverso, eles também são uma das gerações mais ativas e menos egoístas de todos os tempos. Sua luta contínua contra a injustiça criou o movimento das mulheres, o movimento pelos direitos civis, os protestos contra a Guerra do Vietnã e muito mais.
Como os Boomers moldaram o mundo
Em 1992, Bill Clinton, nascido em 1946, tornou-se o primeiro presidente Baby Boomer dos Estados Unidos. Oito anos depois, ele foi seguido pelo segundo presidente Baby Boomer do país, George W. Bush, que também nasceu em 1946.
Eles não serão os últimos presidentes Baby Boomers. É bastante provável que um Baby Boomer esteja na Casa Branca por outros 20 anos ou mais. Combinada com a maioria das Gerações Boomer no Congresso (62% na Câmara dos Deputados, 46% no Senado), Governos (74%) e Legislaturas Estaduais (entre 54 e 58%), a geração que uma vez jurou combater a autoridade, de repente passou a ser a autoridade.
Entretanto, muito antes de controlar os corredores do poder, os Baby Boomers moldavam a arena política. Como líderes no movimento dos direitos civis, movimento feminista, direitos dos homossexuais, dos deficientes e à privacidade, a geração Baby Boomer esteve na vanguarda da expansão da liberdade individual.
Mas é muito difícil considerar os Boomers como liberais ou conservadores. Uma pesquisa de opinião nacional realizada em 2004 pela AARP, descobriu que uma grande maioria dos Baby Boomers é a favor do aborto, do controle de armas e da pesquisa com células-tronco, causas bastante liberais. Ao mesmo tempo, a pesquisa demonstrou um amplo apoio entre os Boomers com relação à pena de morte e ao conservadorismo fiscal, posições bastante conservadoras. A pesquisa de opinião também revelou que cerca de 60% dos Baby Boomers acreditam que o governo tenha responsabilidade em fornecer cuidados médicos para todos os cidadãos e mais de 70% afirmam que o governo deve proteger o meio ambiente.
Como não estamos vivendo em um mundo exclusivo dos Boomers, pode-se dizer que a geração Baby Boomer, tendo passado sua juventude lutando contra o poder e exigindo mudanças, se tornou a força dominante no cenário político. O tempo dirá o que eles farão com o poder que agora exercem.

Uma geração de consumidores
Se há algo que une os Boomers de todos os tipos é o consumismo. Desde o princípio, os publicitários reconheceram as possibilidades apresentadas por esta grande geração peculiar. Em todas as idades que vivenciaram, os Baby Boomers foram o maior público a ser almejado e os publicitários os analisaram com cuidado.
Nos anos 50, os Boomers adolescentes e mais novos compraram bambolês e Frisbees. Nos anos 70 e 80, eles se estabeleceram e elevaram os preços da construção. Hoje, há uma explosão nos mecanismos de computação destinados a confortar uma geração nos seus anos dourados. Os Baby Boomers direcionaram a economia conforme envelheceram com seu enorme poder de gasto. Agora, à medida que os Boomers mais velhos completam 60 anos, os publicitários têm a incumbência de se manter a par da inquietante mudança demográfica.
No Censo do ano 2000, havia uma estimativa de 35 milhões de pessoas nos Estados Unidos com 65 anos ou mais. Em 2030, esse número deve ser mais que o dobro, ou seja, 71,5 milhões de americanos. Esse grupo computará cerca de 20% da população do país, onde hoje o grupo de pessoas com 65 anos ou mais compõe somente 12%.
Eles não só serão a maior população dos Anos Dourados na história, como também serão os Se há algo que une os Boomers de todos os tipos é o consumismo. Desde o princípio, os publicitários reconheceram as possibilidades apresentadas por esta grande geração peculiar. Em todas as idades que vivenciaram, os Baby Boomers foram o maior público a ser almejado e os publicitários os analisaram com cuidado.
Nos anos 50, os Boomers adolescentes e mais novos compraram bambolês e Frisbees. Nos anos 70 e 80, eles se estabeleceram e elevaram os preços da construção. Hoje, há uma explosão nos mecanismos de computação destinados a confortar uma geração nos seus anos dourados. Os Baby Boomers direcionaram a economia conforme envelheceram com seu enorme poder de gasto. Agora, à medida que os Boomers mais velhos completam 60 anos, os publicitários têm a incumbência de se manter a par da inquietante mudança demográfica.
No Censo do ano 2000, havia uma estimativa de 35 milhões de pessoas nos Estados Unidos com 65 anos ou mais. Em 2030, esse número deve ser mais que o dobro, ou seja, 71,5 milhões de americanos. Esse grupo computará cerca de 20% da população do país, onde hoje o grupo de pessoas com 65 anos ou mais compõe somente 12%.
Eles não só serão a maior população dos Anos Dourados na história, como também serão os mais ricos, controlando 40% da renda disponível no país e 77% dos investimentos privados. Com certeza este é o público que os anunciantes irão querer atingir.
Olhando mais adiante, onde estão os setores de crescimento das empresas que desejam vender produtos para os Boomers? Uma boa suposição é o cuidado com a saúde. Os Baby Boomers passaram a vida sendo saudáveis, comendo alimentos saudáveis, praticando exercícios e basicamente se recusando a envelhecer. Só porque eles estão ficando cronologicamente mais velhos não significa que pretendem abrir mão da sua forma e do seu estilo de vida saudável. Além disso, a geração que os seguiu é bem menor e não irá oferecer trabalhadores suficientes que cuidam dos mais idosos para ajudar a tomar conta dos Boomers nos seus anos dourados. Muitas empresas vislumbram uma grande oportunidade em desenvolvimento.
Mas esses são os Boomers dos quais estamos falando, a geração que se apaixonou por mecanismos e computadores. Portanto, uma empresa que seja capaz de criar um mecanismo aparentemente futurista que aborde o cuidado com a saúde levará a melhor.
No Japão, onde a porcentagem de idosos está crescendo ainda mais rápido do que nos Estados Unidos, você pode comprar um assento para vaso sanitário que irá pesá-lo, medir sua temperatura e testar sua urina e sangue para verificar os níveis de açúcar no sangue e de colesterol. Em seguida, o assento irá enviar automaticamente os resultados para o consultório do seu médico.
Parece algo saído do filme "Jornada nas Estrelas", mas à medida que mais Baby Boomers completarem seus 60 e 70 anos, a necessidade de dispositivos de cuidados com a saúde mais modernos se tornará uma realidade.


O segundo ato dos Boomers
Agora que os Baby Boomers estão chegando à aposentadoria, os campos de golfe e os cruzeiros em todo o mundo irão ficar lotados, não é mesmo?
Ainda não.
Um estudo da Cornell University descobriu que cerca de um terço de todos os Baby Boomers está planejando uma segunda carreira em seus Anos Dourados. Com mais de 78 milhões de Boomers nos Estados Unidos, há 26 milhões de sexagenários pretendendo entrar novamente no mercado de trabalho. São muitos trabalhadores.
A pergunta que permanece é: por quê? Por que, quando eles poderiam estar planejando anos de descanso e viagens, esses Boomers estão enviando currículos e retornando ao mercado de trabalho?
Para alguns, é uma questão financeira. Segundo o Congressional Budget Office (Escritório de Orçamentos do Congresso), 25% das famílias dos Baby Boomers não têm economias suficientes poupadas para manter seu padrão de vida durante a aposentadoria. Embora os Boomers tenham, em média, ganho mais dinheiro do que seus pais, muitos já gastaram tudo. Eles não podem se aposentar e precisam de uma renda, por isso estão voltando ao trabalho.
Mas começar uma segunda carreira não é algo que se restringe aos Boomers mais velhos. Muitos estão descobrindo novas carreiras aos 40 e 50 anos, devido a circunstâncias que fogem ao seu controle, como perder o emprego. O repórter de economia do New York Times, Louis Uchitelle, calculou que mais de 30 milhões de trabalhadores, Baby Boomers em sua maioria, foram demitidos do emprego desde os anos 80. Dessa forma, em vez de décadas de descanso e despreocupação, muitos Boomers estão encarando anos de remunerações por hora em trabalhos de meio-período para pagar as contas.
Por outro lado, há os Boomers que possuem muito dinheiro. Ainda assim, muitos desses Boomers abastados também estão retornando ao trabalho. Por quê? Eles consideram uma oportunidade de fazer algo mais significativo e de ocupar suas vidas.
Cansados dos anos em que trabalhavam em um emprego que não era gratificante, mas que rendia um salário fixo, os Boomers estão diversificando suas funções nos anos da maturidade. Alguns estão atendendo a um desejo de retribuir à sociedade que os enriqueceu. Eles estão transformando sua experiência no mundo corporativo em um trabalho que paga US$ 38 mil por ano lecionando na rede pública ou trocando um alto salário para administrar uma entidade sem fins lucrativos. Outros estão buscando seus próprios sonhos, transformando um passatempo estimado em uma nova empresa ou estagiando no nível básico de uma nova carreira. Para essas pessoas, o dinheiro não é primordial. A satisfação pessoal é o principal motivo.
Mas voltar ao trabalho é apenas uma maneira por meio da qual a geração dos Baby Boomers estão mudando o modo como encaramos a aposentadoria.

O Baby Boomer redefine a aposentadoria
Os Baby Boomers são mais saudáveis e mais bem instruídos do que seus pais eram nesta idade. E eles estão vivendo mais, atingindo a casa dos 80 anos. É muito tempo para descansar e curtir. Mas os Boomers não estão interessados em relaxar.
Um estudo de 2005 da Harris Interactive para a Merrill Lynch descobriu que 76% dos Baby Boomers pretendem continuar a trabalhar e ganhar dinheiro na aposentadoria. No entanto, nem todos querem trabalhar em tempo integral, 42% planejam alternar períodos de trabalho e de lazer, enquanto 35% planejam trabalhar em tempo integral ou meio período. Apenas 17% esperam ter parado de trabalhar ao se aposentar. É uma geração que pretende permanecer ativa.
Além do trabalho, uma maneira através da qual os Boomers estão se mantendo ativos é por meio do voluntariado. O sitehttp://www.getinvolved.gov, patrocinado pela Corporation for National and Community Service (Corporação do Serviço Nacional e Comunitário), chama a atenção especificamente dos Boomers que cresceram na época de John F. Kennedy que, de forma célebre, convocou sua geração para esse serviço.
E o apelo parece estar funcionando. Um estudo de 2005, de pesquisadores da RTI International, descobriu que praticamente um terço de todos os Baby Boomers trabalha como voluntários de alguma forma. Esse envolvimento diz respeito a ambos os sexos. O estudo descobriu que embora as mulheres tenham 25% mais probabilidade de se tornar voluntárias do que os homens, os Baby Boomers do sexo masculino demonstraram uma disposição maior em trabalhar como voluntários do que os homens de qualquer outro grupo de faixa etária.
Essa explosão no voluntariado dos Baby Boomers está sendo sentida em todas as áreas do setor sem fins lucrativos. Os Boomers têm bastante experiência e estão compartilhando-a. De acordo com o Bureau of Labor Statistics (Secretaria de Estatísticas do Trabalho), os Boomers são mais aptos a se candidatar como voluntários de mais de uma organização do que qualquer outra geração de voluntários. Portanto, eles não estão apenas se tornando voluntários, mas também estão envolvidos em mais organizações e ajudando mais pessoas.
Sendo assim, à medida que os Baby Boomers mais velhos estão completando 60 anos, a Geração "Eu" está se tornando a Geração "Nós". 

Seguro Social e Previdência Social: a encruzilhada dos Boomers
Em 2006, Kathleen Casey-Kirschling e o restante dos primeiros Baby Boomers fizeram 60 anos oficialmente. Em 2008, eles irão completar 62 anos e estarão qualificados para começar a sacar os primeiros benefícios da aposentadoria do Seguro Social. Três anos depois, eles terão 65 anos e poderão fazer uso da Previdência Social.
E isso gera um problema.
De acordo com o Relatório Anual de 2007 do Social Security and Medicare Board of Trustees (Diretoria do Seguro Social e da Previdência Social dos Depositários), o Seguro Social passará a custar mais para ser oferecido do que irá recolher em 2017. Atualmente, há um grande acúmulo, mas ele será reduzido em 2041. Nesse ponto, o Seguro Social será capaz de saldar 75% dos seus benefícios.
O panorama da Previdência Social é ainda pior. Atingimos o topo da Previdência Social em 2013 e ele será reduzido em 2019. Em seguida, a Previdência Social poderá arcar com apenas 79% dos seus custos.
O motivo dessa pequena queda? Os Baby Boomers.
O Seguro Social e a Previdência Social são pagos, em sua maioria, por meio de impostos descontados da folha de pagamento. Quanto mais pessoas trabalham, mais dinheiro vai para os sistemas. Por muitos anos, os Boomers fizeram sua parte, trabalharam e contribuíram com dinheiro para o sistema. Como há vários Boomers, houve muito mais pessoas contribuindo com dinheiro do que fazendo retiradas.
Mas quando eles começarem a se aposentar, uma grande parcela da população que contribui com dinheiro será perdida e, dessa forma,  serão substituídos por muitas pessoas que fazem retiradas do sistema.

Deixando sua casa em ordem
Como tudo aquilo com o que eles se envolveram, os Baby Boomers estão redefinindo o modo como as pessoas se preparam para o final da vida. Uma nova tendência é o testamento ético. Em vez de apenas providenciar um documento legal que divide sua propriedade, os Boomers estão criando algo que irá deixar como herança não só suas posses, mas seus valores. Esses testamentos éticos são o histórico da família, a história pessoal e a diretriz através do estimado sistema de valores passados. Eles permitem que os antepassados sejam lembrados pelo o que realmente foram, em vez de apenas por aquilo que possuíam.
Os Boomers estão interessados na sua própria individualidade e o final de sua vida é somente mais uma oportunidade para imprimir sua marca no mundo. Ficaram para trás os dias de silêncio, lembranças melancólicas e a leitura do testamento. Em vez disso, os Boomers estão produzindo um espetáculo. Eles não querem ser velados, mas sim celebrados. O que os Boomers querem é uma experiência por meio da qual eles sintam o que melhor sintetiza a sua vida. Eles não se consideram pessoas enfadonhas e melancólicas. Eles são jovens, são estilosos. São os Boomers. Por isso, estão tomando as providências por conta própria para assegurar que terão o funeral e a experiência que desejam, atrelando novas expectativas dos consumidores e incumbências menores às igrejas e tradições de respeito. Essa mudança conta com diretores de funeral se desdobrando como organizadores de festas.
Um fator que está contribuindo para essa reinvenção do funeral é o crescimento da popularidade da cremação. De acordo com a Cremation Association of North America (Associação de Cremação da América do Norte), 31% dos americanos foram cremados em 2004, contra apenas 6% em 1975. E o número deve crescer. A cremação não expõe o corpo no velório, o que facilita a superação do clima melancólico.
Além disso, os Boomers estão repensando o que fazer com os restos que deixam para trás. Uma idéia é o conceito do cemitério ecológico. As pessoas são enterradas e não são embalsamadas em um buraco raso sem um caixão. Em seguida, seu corpo passa a fertilizar as flores silvestres que crescem. Essa opção também ajuda a preservar a terra ao determiná-la como um cemitério, o que assegura que nenhum empreendedor poderá construir sobre você.
Para os Boomers que procuram algo mais duradouro, uma empresa em Chicago, a LifeGem, irá extrair 228,57 g dos restos de uma pessoa que foi cremada e comprimi-los para criar um diamante de verdade. Você poderia 'usar' seu ente querido e mantê-lo próximo ao seu coração pelo resto da vida!

por David Neilsen - traduzido por HowStuffWorks Brasil