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29 de junho de 2010

Pão e circo para o povo. por Adriana Grivot


Pão e circo para o povo.

Hoje me deparei como um citação que foi feita há muito tempo pelo imperador romano Vespasiano, mentor da construcão do coliseu. Disse ele: “Pão e circo para o povo”. E o incrível é que essa frase está até os dias de hoje tão vívida na nossa civilização, mesmo sendo moderna, mesmo já termos ido à lua, mesmo com tanta tecnologia, estamos mais e mais vivendo num gigantesco circo, onde várias atrações nos são expostas, muitas delas absurdas e bizarras como no coliseu da Roma antiga.

Nos deparamos com coisas fúteis e inúteis que nos são ofertadas a preços muitas vezes absurdos. Vivemos ainda em castas sócias, da mais alta a mais baixa, dividas por status sociais como na antiga Roma.

Vivemos o circo de escândalos políticos, celebridades instantâneas (que não tem realmente nada de interessante ou relevante em suas trajetórias de vida que nos possam acrescentar algo de bom), e continuamos encantados e sem nenhuma reação ao vermos os gladiadores modernos que se valem do discurso inútil, promessas impossíveis de cumprir, mentiras cada vez mais escandalosas ou simplesmente exibem um corpo sarado fazendo caras de maus ou poses de deusas.

Até quando iremos continuar engolindo os comerciais apresentados na televisão, os discursos políticos mentirosos, as CPis ( que não resultam em nada ), as músicas cada dia de mais mau gosto?

Existem pessoas no mundo todo que realizam excelentes trabalhos em todas as áreas desde a cultura a assistência social, mas estamos cada vez mais paralizados com espetáculos circenses, gastamos mais tempo em frente à TV vendo as gatinhas com camiseta molhada, o tira a roupa das novelas, que deixamos de buscar o fundamental para nós seres humanos que é o conhecimento e a evolução pessoal e social.

Até quando continuaremos a assistir espetáculos circences de mau gosto?

E viva o bom e velho circo e a todos os palhaços que continuam fazendo brilhar o riso inocente na boca das crianças!!!


Adriana Grivot
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Fico me perguntando, se a televisão brasileira, fosse voltada para educação. Programas com cultura de fato; com matérias jornalísticas voltadas para a informação imparcial e verdadeira; se lá fosse ensinado a sustentabilidade do planeta; do meio ambiente; se por ela, as crianças aprendessem os princípios da educação moral e cívica... teríamos o ibope que temos hoje, com o circo regado a pão?


27 de junho de 2010

Beyond Citizen Kane

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Beyond Citizen Kane (no Brasil Muito Além do Cidadão Kane) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog exibido em1993 pelo Channel 4[1], uma rede televisiva pública do Reino Unido. Mostra as relações entre a mídia e o poder do Brasil[2][3]. Embora o documentário ter sido censurado pela justiça, a Rede Record comprou os direitos de transmissão exclusiva, por 20 mil dólares do produtor John Ellis.[2]
A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas, que os autores do documentário vêem como manipuladoras e formadora de opinião.[3] O ex-presidente e fundador da GloboRoberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criado em 1941por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos da América. Segundo o documentário, a Globo empregaria a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme[3].
De acordo com matéria veiculada na Folha Online em 28 de agosto de 2009, a produtora que montou a filmagem é independente e a BBC não tem relação com seu desenvolvimento. Já a Record sustenta que a BBC está relacionada com sua produção[2].

Sinopse
O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar brasileira, sua parceria com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), algumas práticas vistas como manipulação feitas pela emissora de Marinho (incluindo um suposto auxílio dado a uma tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa do movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício como um evento de comemoração ao aniversário de São Paulo, e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mellofrente a Luís Inácio Lula da Silva), além de uma controversa negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais à época em que José Sarney era presidente da República[1].
O documentário apresenta depoimentos de destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda que na época tinha um programa na emissora[1], os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o ex-Ministro da Justiça Armando Falcão, o publicitário Washington Olivetto, o escritor Dias Gomes, os jornalistasWalter ClarkArmando Nogueira e Gabriel Priolli e o atual presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva[1].
ASSISTA AQUI O DOCUMENTÁRIO TRADUZIDO.


Origem: Google videos.

Controvérsia sobre direitos britânicos

O documentário foi transmitido pela primeira vez em setembro de 1993 no Canal 4 do Reino Unido. A transmissão foi adiada em cerca de um ano, pois a Rede Globo contestou, baseando-se em leis britânicas, os produtores de "Muito Além do Cidadão Kane" pelo uso sem permissão de pequenos fragmentos de programas da emissora para fins de "observação crítica e de revisão".
Durante este período, o diretor Simon Hartog morreu após uma longa enfermidade. O processo de edição do documentário foi assumido por seu co-produtor, John Ellis. Quando pôde ser finalmente transmitido, cópias do documentário foram disponibilizadas pelo Canal 4 ao custo de produção.
Em agosto de 2009 a Rede Record anunciou que adquirira os direitos de exibição do documentário "Beyond Citizen Kane", que tentava adquirir desde a década de 1990 [2].

Banimento no Brasil

A primeira exibição pública do filme no Brasil ocorreria no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando, em caso de desobediência, multar a administração do MAM-RJ. O secretário de cultura acabou sendo despedido três dias depois[1].
Durante os anos 1990, o filme foi mostrado em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. Em 1995, a Globo entrou com um pedido na Justiça para tentar apreender as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo (USP), mas o pedido foi negado.[carece de fontes] O filme teve acesso restrito a grupos universitários e só se tornou amplamente visto a partir do ano 2000, graças à popularização da internet[3].

Distribuição e visualização na internet

Rede Globo tentou comprar os direitos de exibição do programa no Brasil, provavelmente para tentar impedir sua exibição.[carece de fontes] Entretanto, antes de morrer, Hartog tinha feito um acordo com organizações brasileiras para que os direitos de exibição do documentário não caíssem nas mãos da Globo, a fim de que pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o filme quando os advogados da emissora descobriram isso, mas até hoje uma decisão judicial proíbe a exibição de Beyond Citizen Kane no Brasil[3]. A Rede Record comprou os direitos de transmissão por aproximadamente 20 mil dólares, e espera a autorização da justiça para trasmitir[2].
"Isso não é verdade", diz John Ellis em entrevista [4]. Segundo Ellis: "A Large Door concedeu o direito de exibir o programa em eventos e em público a diversas organizações no Brasil. Não poderia ser transmitido pela televisão só porque muitas imagens pertencem à TV Globo" [4].
Entretanto, muitas cópias ilegais em VHS e DVD do filme vem circulando no país desde então. O documentário está disponível na internet, por meio de redes peer-to-peer e de sítios de partilha de vídeos como o YouTube e o Google Video (onde foi visto quase 600 mil vezes).

[editar]Livro

Quando era funcionário do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) à época do lançamento do documentário, Geraldo Anhaia Mello havia promovido exibições públicas do mesmo. Quando soube, o então secretário de cultura da cidade, Ricardo Ohtake, proibiu as exibições, com a alegação de que a cópia do acervo era pirata. O pedido de proibição veio de Luiz Antônio Fleury Filho, então governador do São Paulo. Mello se encarregou de fazer cópias do documentário e, juntamente com outras pessoas, de sua dublagem e distribuição. O livro, que veio logo depois, se trata de uma transcrição em português do roteiro e das entrevistas, exceto alguns trechos de entrevistas de rua ou cenas do acervo da Globo. Os trechos não-dublados no vídeo estão presentes na transcrição.
Em entrevista ao caderno "Mais!" publicada em fevereiro do ano passado, o produtor do documentário, o professor britânico John Ellis, 55, do departamento de mídia e artes daUniversidade de Londres, revelou que tanto Globo quanto Record tentaram comprar os direitos do filme nos anos 90 - a primeira para engavetá-lo, a segunda para exibi-lo. Ellis teria dito também que o título nunca foi proibido ou embargado pela Justiça brasileira [2][4].

[editar]Ver também

Referências

  1. ↑ a b c d e "Documentário polêmico sobre a Globo completa dez anos". O Estado de S. PauloGrupo Estado. 8 de agosto de 2003. (página da notícia visitada em 07/10/2009)
  2. ↑ a b c d e f Muniz, Diógenes. 'Após 16 anos, Record compra documentário "Muito Além do Cidadão Kane".' Folha Online, 20 de agosto de 2009.
  3. ↑ a b c d e "Crença na impunidade" (asp). Folha UniversalArca Universal. . (página da notícia visitada em 27/09/2009)
  4. ↑ a b c Muniz, Diógenes. "Produtor de documentário antiGlobo diz que TV pública vem tarde demais."Folha Online, 24 de fevereiro de 2008.

[editar]Bibliografia

Ligações externas


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

25 de junho de 2010

#DiaSemGlobo em apoio a Dunga

Junte-se a nós e participe do
#DiaSemGlobo em apoio a Dunga.
O técnico da seleção brasileira abriu fogo contra a Rede Globo. Dunga deu na canela do comentarista Alex Escobar, da Rede Globo. Poucas horas depois, um dos apresentadores do programa Fantástico, Tadeu Schmidt, da África leu um editorial da emissora detonando Dunga.
Tudo tem um porque, antes do ataque ao Dunga no Fantástico, o Jornal O Globo já havia descido a lenha na seleção e principalmente no seu treinador.
Qual a razão dessa súbita mudança de comportamento ?





Vamos aos fatos :

Segunda-feira, véspera do jogo de estréia da seleção brasileira contra a Coréia do Norte, por volta de 11 horas da manhã, hora local na África do Sul.





Eis que de repente, aportam na entrada da concentração do Brasil, dona Fátima Bernardes, toda-poderosa Primeira Dama do jornalismo televisivo, acompanhada do repórter Tino Marcos e mais uma equipe completa de filmagem, iluminação etc.

Indagada pelo chefe de segurança do que se tratava, a esposa do poderoso William Bonner sentenciou :
" Estamos aqui para fazer uma REPORTAGEM EXCLUSIVA para a TV Globo, com o treinador e alguns jogadores..."

Comunicado do fato, o técnico Dunga, PESSOALMENTE dirigiu-se ao portão e após ouvir da sra. Fátima o mesmo blá-blá-blá, foi incisivo, curto e grosso, como convém a uma pessoa da sua formação:
"Me desculpe, minha senhora, mas aqui não tem essa de "REPORTAGEM EXCLUSIVA" para a rede Globo. Ou a gente fala pra todas as emissoras de TV ou não fala pra nenhuma..."

Brilhante!!! Pela vez primeira em mais de 40 anos, um brasileiro peitava publicamente a Vênus Platinada !!!

" Mas... - prosseguiu dona Fátima - esse acordo foi feito ontem entre o Renato ( Maurício Prado, chefe de redação de esportes de O Globo ) e o Presidente Ricardo Teixeira. Tenho autorização para realizar a matéria".

Dunga: "- Não tem autorização nem meia autorização, aqui nesse espaço eu é que resolvo o que é melhor para a minha equipe. E com licença que eu tenho mais o que fazer. E pode mandar dizer pro Ricardo (Teixeira) que se ele quer insistir com isso, eu entrego o cargo agora mesmo!"

O treinador então virou as costas para a supra sumo do pedantismo e saiu sem ao menos se despedir.

Dunga pode até perder a classificação, a Copa, seu time pode até tomar uma goleada, qualquer fiasqueira na África, mas sua atitude passa à história como um exemplo de coragem e independência frente a uma das instituições privadas mais poderosas no País e que tem por hábito impor suas vontades, eis que é líder de audiência e por isso se acha acima do bem e do mal.

Em linguagem popular, o Dunga simplesmente mijou na Vênus Platinada! Sugiro uma estátua para ele!!!
Após a poderosa Globo a mesma que levou o Collorido ao poder e depois o detonou por seus interesses, agora difama o Dunga, tá certo que o cara é meio Ogro, mas não teve o direito de se defender dos ataques em momento algum.
Falar mal do cara é liberdade de imprensa!



Ouvir o cara não pode?


A reação do povo foi imediata.O editorial lido no programa "Fantástico", da Rede Globo, deu repercussão no mundo virtual. E pela primeira vez na história o Brasil inteiro apóia o técnico da Seleção. Só a Globo para conseguir isso...



Dentre os assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (21), a frase "Cala boca, Tadeu Schmidt" era líder absoluta --superou até a antecessora "Cala Boca, Galvão", que liderou por dias seguidos os Trending Topics.



E não parou por ai. Em apoio ao técnico da seleção brasileira, os twiteiros lançaram o "DiaSemGlobo", todos os dias que tiver jogo da seleção brasileira.



Todo mundo na Band, ou em outra emissora, não vamos sintonizar a Globo, temos que começar a deixar de ser gado manso, mostrar que não somos trouxas manipuláveis...
VEJA TAMBÉM



http://diasemglobofarbeyondcitizenkane.blogspot.com/2010/06/diasemglobo-and-how-big-media-was-able.html?spref=tw